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Operação do Ibama e ICMBio apreende 3 toneladas de mapará e carga de madeira ilegal

A ação foi realizada no Rio Xingu e a embarcação com o pescado proibido pelo defeso, foi localizada nas imediações da Resex Verde para Sempre

Por Redação/Diário do Tapajós em 16/02/2025 às 11:05:53
Pescado apreendido foi doado para a população de Porto de Moz

Pescado apreendido foi doado para a população de Porto de Moz

Uma operação deflagrada em parceria entre o IBAMA e o ICMBio, de Santarém, no oeste do Pará, com apoio da Força Nacional, visando coibir a pesca predatória no período do defeso e outros crimes ambientais, apreendeu na tarde de sábado (15), três toneladas de mapará e também 60 m3 de madeira serrada, sem a devida documentação. As informações são do Quarto Poder.

A ação foi realizada no Rio Xingu e a embarcação com o pescado proibido pelo defeso, foi localizada nas imediações da Resex Verde para Sempre.

Todo o pescado foi apreendido, bem como os apetrechos de pesca, incluindo uma rede de pesca, do tipo puçá, com medidas de entremalhas proibida por lei e que possuía mais de 1000 metros de comprimento, comumente usada para fazer arrasto de peixes.

Após a devida lavratura dos procedimentos, o pescado foi doado a população de Porto de Moz.

O período do defeso é instituído pela Portaria n° 48 de 05 de novembro de 2007, que proíbe a pesca das espécies mapará, pacu, curimatã, aracu, branquinha, jatuarana, fura calça, pirapitinga, tambaqui, acari e pirarucu. Esse período é de 15 de novembro a 15 de março para algumas espécies. Nesse intervalo é proibida a pesca de determinadas espécies, para garantir a manutenção dos estoques pesqueiros e também o equilíbrio dos ecossistemas.

Na mesma operação também foram apreendidos 60m3 de madeira serrada de diversas essências, acondicionadas no porão de embarcações, sem a devida documentação.
As embarcações estavam atracadas no Porto de Moz e seguiriam com a madeira, para região metropolitana de Belem-PA.

Após a devida autuação pelo IBAMA, a madeira também foi doada para população de Porto de Moz.

As informações são do ICMBio

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