Em uma decisão histórica para a região Oeste do Pará, o Ministério da Educação (MEC) oficializou nesta segunda-feira (13) a autorização para o funcionamento do curso de medicina na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), localizada em Santarém. A medida foi divulgada por meio da Portaria SERES/MEC Nº 6, de 10 de janeiro de 2025, assinada pelo secretário substituto de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Rafael Arruda Furtado.
A autorização prevê a oferta de 40 vagas anuais para o curso de graduação em Medicina, no campus Tapajós da Ufopa, situado na Avenida Vera Paz, bairro do Salé. A inclusão do curso representa um avanço significativo para a formação de profissionais da saúde no interior do Pará e reforça o papel estratégico da universidade como agente de transformação social e desenvolvimento regional.
A criação do curso é resultado de anos de planejamento e articulação entre a Ufopa, lideranças políticas e o Ministério da Educação. O objetivo é suprir a carência de médicos na região amazônica, que historicamente enfrenta dificuldades no acesso a serviços de saúde de qualidade.
A inclusão do curso de medicina na Ufopa deve impactar positivamente a região, contribuindo para:
Formação local de médicos: Reduzindo a necessidade de deslocamento de estudantes para outras cidades ou estados.
Fortalecimento do sistema de saúde: Ampliando a mão de obra qualificada e possibilitando parcerias entre a universidade e os serviços públicos e privados de saúde.
Desenvolvimento da pesquisa científica: Promovendo avanços em temas relacionados à saúde na Amazônia, como doenças tropicais e saúde indígena.
Com a autorização publicada no Diário Oficial da União, a Ufopa deverá estruturar o curso, incluindo a adequação de laboratórios, a contratação de professores e técnicos especializados e a definição dos critérios para o processo seletivo, previsto para ocorrer no segundo semestre de 2025.
O anúncio da criação do curso de medicina na Ufopa reforça o compromisso do MEC e do governo federal com a ampliação do acesso ao ensino superior e com o desenvolvimento das regiões mais remotas do país.
Fonte: O Quarto Poder