Nesta sexta-feira (5) foi dia de lançamento do podcast "Mana, Nem Te Conto". Um projeto inovador que mergulha no imaginário das populações ribeirinhas, indÃgenas, quilombolas e rurais da Amazônia. Com 10 episódios envolventes, o programa desvenda histórias orais de comunidades etnicamente diferenciadas, promovendo a preservação e a celebração de suas tradições.
"Mana, Nem Te Conto" foi contemplado no Edital Prêmio Fundação Cultural do Pará De Pesquisa E Experimentação ArtÃstica – 2023, e é resultado de pesquisa etnográfica e trabalho de campo realizado nas comunidades não urbanas da região oeste do Pará.
A produção foi idealizada pelo antropólogo santareno Diego Alano Pinheiro, que explica as motivações: "a proposta surgiu da necessidade de registrar e salvaguardar as histórias orais que fazem parte do cotidiano das populações amazônicas. Essas narrativas, que incluem lendas, mitos, encantarias e experiências cotidianas, são essenciais para a preservação da identidade cultural e representatividade de povos muitas vezes invisibilizados social, econômica e culturalmente", explicou.
O projeto se desenvolveu através de um extenso trabalho de campo e pesquisa etnográfica, priorizando a coleta de histórias que abrangem diferentes faixas etárias, desde crianças até idosos.
As narrativas, ricas em elementos como ingerados, encantados, lendas e visagens, foram cuidadosamente selecionadas para compor os 10 episódios do podcast.
O tÃtulo "Mana, Nem Te Conto" reflete a expressão comumente utilizada pelas pessoas que vivem na Amazônia antes de compartilhar alguma história ou causo. O podcast busca se aproximar da realidade das populações, promovendo a representatividade e demonstrando a riqueza sociocultural e étnica da literatura falada dessas comunidades.
DisponÃvel gratuitamente
Os episódios estão disponÃveis gratuitamente na plataforma de áudio digital (https://open.spotify.com/show/2v7fLvc7zQvasNTOqa1qov?si=-HrrdW4nR6WDnYMaiPHFrQ) em vÃdeos no instagram (https://www.instagram.com/muruciproducoes/), permitindo que um amplo público tenha acesso à riqueza dessas histórias.
Divulgação: Anna Karla Lima